Temos experimentado alguns substitutos para o café ao longo dos anos. Alguns poucos foram satisfatórios (como o café de guandu (andu), por exemplo).
Mas esta semana descobrimos um substituto para o café tão próximo ao gosto do café (só que gratuito, e sem cafeína) que pode até enganar o paladar: a algaroba.
Para quem não conhece, a algaroba (Prosopis julifora) é uma árvore do deserto do México que ficou popular no Sertão por fornecer vagens comestíveis na época da seca.
A algaroba é usada como alimento humano no seu país de origem, mas no Brasil é considerado alimento de animal.
Em Marizá fazemos um cuscuz delicioso com milho local e uma meia-xícara de farinha de algaroba. Como a algaroba é doce, usamos esta farinha adocicada para fazer cuscuz de banana, um favorito aqui.
Para fazer o café, é o mesmo processo do que o café normal: as vagens são torradas num caco de barro até ficar com uma cor parecida com a do café. Depois moemos as vagens no processador para fazer o “pó de café”. Pronto!
Seria muito fácil misturar este “pó de café de algaroba” no café original sem ninguém perceber.
Também podemos tomar à noite, por exemplo, quando queremos evitar a cafeína.